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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Volto depois sorrindo...




Se por acaso pareço
E agora já não padeço
Um mal pedaço na vida
Saiba que minha alegria
Não é normal todavia

Com a dor é dividida
Eu sofro igual todo mundo
Eu apenas não me afundo

Em sofrimento infindo
Eu posso até ir ao fundo
De um poço de dor profundo
Mas volto depois sorrindo
Em tempos de tempestades
Diversas adversidades
Eu me equilibro e requebro
É que eu sou tal qual a vara
Bamba de bambu-taquara
Eu envergo, mas não quebro
Eu envergo, mas não quebro
Não é só felicidade
Que tem fim na realidade
A tristeza também tem

Tudo acaba, se inicia
Temporal e calmaria
Noite e dia, vai e vem
Quando é má a maré
E quando já não dá pé
Não me revolto ou me queixo
E tal qual um barco solto
Salto alto mar revolto
Volto firme pro meu eixo
Em noite assim como esta
Eu cantando numa festa
Ergo o meu copo e celebro
Os bons momentos da vida

E nos maus tempos da lida
Eu envergo, mas não quebro

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