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quinta-feira, 21 de março de 2013

Para todas as mulheres!




O sonho da Jackie Kennedy 


Jackie Kennedy foi viúva do presidente Kennedy e uma mulher de perfil e sensibilidades singulares. De uma beleza deslumbrante, que não se bastava pelos seus olhos castanhos, mas sim pela sua graciosidade, delicadeza nos gestos, educação familiar e síntese de vida equilibrada. 

O fato de escrever sobre ela é apenas uma parte ilusória da vida de qualquer mulher que queira explanar seus valores. Nitidamente apaixonada por seu marido, Jackie nos traz referências e comportamentos de sobrevivência ao meio em que estava inserida e havia escolhido para sua vida. 

Sim, mulheres apaixonadas se submetem a coisas inimagináveis aos olhos dos outros, o atual “Best-seller” está aí para nos confortar, não é mulheres? 

Obviamente, não é fácil para uma mulher sustentar tais valores em alguns momentos de fúria, na modernidade as mulheres se desrespeitam, saem do controle, por mais refinadas que sejam. Jackie também se tornou uma dessas em alguns momentos de sua vida, mas esses fatos nunca foram revelados e assim como em muitas de nós, silenciosamente o tempo deu conta de acalmar os corações e o que sempre permaneceu foi seu sorriso e seu bom gosto. 

A mulher pensa e sonha em ser exemplo de vida para aqueles que convivem com ela, busca o caminho certeiro e muitas vezes acerta. Se mete em confusão por ter o coração puro e acreditar que todos também podem ter. Retira-se silenciosamente quando o surto do outro se torna incontrolável. Suportam até demais, mas sabem que sempre chegará a hora de cessar. Sempre o conto de fadas termina com um final feliz, e muitas vezes o final feliz é enxergar o outro após muitas caminhadas com o melhor que ele pode ser... 

Abandonar o barco nunca foi característica desta mulher. E creio que abandonar o barco não seja para muitas. Mas sim, abandonar o barco é para aquelas que têm coragem, mesmo com amor no coração, sabendo o quanto isso lhe faria mal; abandonar o barco para que o outro não enlouqueça sempre é a posição da mulher. 

Acredito que isso se deva à característica da mulher em ser referência de bondade em uma família. Afinal, gerar um filho e amá-lo incondicionalmente é a maior referência de bondade que consigo explicar atualmente. Por que, dar “voz” e “sabedoria” ao outro implica em renúncias próprias e muitas vezes doloridas. 

Casar-se novamente para sua proteção foi inicialmente visto como uma ofensa àquele povo, mas na contemporaneidade, sem as loucuras do ser humano, somos obrigados a intimamente acreditar que em tantas escolhas certeiras, proteger-se, é a mais certa de todas. 

Permanecendo apaixonada pelo viver, pelos estudos, pela família e lidando com todas as frustrações que a vida lhe impôs, fortemente ainda demonstrou que era capaz de trabalhar em algo que lhe trazia afinidade e completude, tornou-se editora de livros. 

Foi doce enquanto sonhou. 

Foi forte quando precisou. 

Foi exemplo em luto. 

Foi menina. 

Foi graciosa. 

Foi mulher. 

Transformou-se! 

E enquanto lemos livros que falam de relações sadomasoquistas e submissões femininas tratadas em diferentes aspectos, aqui escrevo para alertar que a mulher é procriadora e providente da vida humana, portanto, muito cuidado ao lidar com mulheres com características tão singulares. 

Não falarei de exceções, que se tornaram ícones por escândalos vergonhosos para aquela época e uma vida diferente da traçada por Jackie; não falarei de exceções por compreender desde o início que, não somos ninguém para julgar uma exceção, e por sempre ter o discernimento de que sem as tais exceções Jackie não seria eternamente uma Jackie Kennedy. =) 

Por todos estes retratos da mulher, espero que nossas meninas de hoje, tornem-se mulheres fortes e com valores sinceros, pois isso se tornou escasso atualmente. 

A vida de fantasia está mais real que as dores da verdade, que os choques de realidade. A vida anda se baseando em histórias mal contadas e nossas verdades andam sendo sublimadas. 

É preciso muito mais que submissão para se viver bem, em meio a tantas submissões que a vida nos exige ter, É PRECISO SER!

Carolina / Março-2013.

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