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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O prazer da culpa!



Duvidamos em diversas circunstâncias da vida sobre o merecimento da nossa felicidade ou do prazer que devemos sentir em nossa completude. 

Isso se dá, por que ao cambalear frente à vida, preferimos desacreditar de sentimentos puros e verdadeiros. O que é imediato, em situações assim, é o sentimento de prazer que a culpa pode nos proporcionar... 

Mas você me pergunta: CULPA PROPORCIONA PRAZER? 

SIM! 

Pense por uma perspectiva simples, sempre que algo de ruim acontece você se sente culpada por não ter dado conta de ter feito diferente. 

Mas em outra circunstância considerada ruim que você se “mete”, a culpa volta, e durante o processo dos acontecimentos você acaba por não lembrar como foi da última vez até que a situação aconteça novamente. 

Simples fato de aprendizado, não é? 

Cada vez que passamos por dificuldades emocionais (sim, somente de sentimentos estou falando) precisamos resgatar nas entrelinhas o que foi que você “fez com você” para culpar-se prazerosamente novamente. 

Nada complexo e super cotidiano, porém reflexivo e necessário! 

Sabemos que por mais difícil que seja sua trajetória, por mais complexa, inexplicável que sejam as atitudes que você possa ter tomado frente a algumas situações, se , e tão somente, o seu caminho for o caminho de busca pelo bem, você merece ser feliz e ter prazer na completude, mas para isto, é preciso acreditar nas suas construções e reflexões. 

Mas não seja vaidosa, não queira que te amem pelas suas dores, pelos seus sabores, pela sua beleza... não queira que te admirem pela sua forma exemplar de ter sucesso, não admita ser amada pela vaidade! O amor vaidoso não é completo! Ele é um caminho para o prazer da culpa! =) 

A dor é sua, o sucesso é seu, é o seu sabor, sua beleza e o outro precisa te amar pelo conjunto da obra e MUITO MAIS! 

Quando quiser sentir prazer na completude, seja fiel a você. 
Desta forma, você estará sendo fiel em qualquer relação que se envolver e irá sair de todas ou permanecer em todas de forma certeira, sabendo que sempre fez tudo que “poderia ser feito”. 

Respeitar a forma de funcionamento do outro, sem desrespeitar a sua forma de funcionar... 

“Acredite”, quando tiver uma grande saudade do que foi construído. 
“Apenas e quando isso acontecer.” 

“Se entregue”, tão somente quando a entrega do outro te surpreender. 
“Apenas e quando isso acontecer.” 

“Seja cúmplice”, quando descobrir, de fato, o significado desta palavra. 
“Apenas e quando isso acontecer” 

“Caia fora”, quando o que te proporcionam é pouco e a completude já não está presente.
 “Apenas e quando isso acontecer.” 



NÃO PERMITA SENTIR PRAZER NA CULPA 
e não permita 
AO OUTRO SENTIR PRAZER NA SUA CULPA! 

Como uma prece...! 

“Apenas e quando isso acontecer!”


(Carolina/2012)

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