E no meio de tantas coisas, houve algo que não se encerrava
que não se compreendia
que não se acreditava.
Houve sempre algo desejável,
aqueles momentos que queríamos resgatar as tais sensações que um dia nos confortaram.
Houve sempre algo que
dispensava nomes e entendimentos. Houve algo que tinha um cheiro inconfundível
e um sabor jamais esquecido.
E no meio de tantas coisas, houve algo que não conseguíamos encerrar,
que não compreendíamos que não acreditávamos.
Havia sempre uma ilusão, uma
insatisfação, uma consciência plena dos defeitos, tonando-nos submissos de nós
mesmos.
Naquele momento tudo estava com um cheiro já conhecido e com o mesmo
sabor que jamais eu havia esquecido.
E no meio de tantas coisas, algo se encerrou, algo foi
compreendido, e então eu acreditei.
Acreditei que na vida temos que impôr
limites, não aos outros.
Mas em nós mesmos!
Limites no amor, limites na dor, limites
nos cheiros e no sabor.
E no meio de tantas coisas, houve o caos, o desespero, a
amargura, o ressentimento.
Alguns dizem até que houve amor! Mas nunca
saberemos, afinal, o que é o amor?
(...)
E no meio de tantas coisas, há a memória.
E no meio de tantas coisas, há as preces.
E no meio de tantas coisas, há o luto, por aquilo que se
permitiu “ir”.
E no meio de tantas coisas, há a transformação, por aquilo
que se permite “vir”.
E no meio de tantas coisas, há o amadurecimento, por aquilo
que fica!
E no meio de tantas coisas, há a certeza de que ninguém
melhor do que você mesma, para uma boa companhia e para renovar todo aquele
sabor!
Carolina/ 2012
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