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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Encerramentos





E no meio de tantas coisas, houve algo que não se encerrava 
                                         que não se compreendia 
                                                      que não se acreditava.     
 Houve sempre algo desejável, aqueles momentos que queríamos resgatar as tais sensações que um dia nos confortaram. 
        Houve sempre algo que dispensava nomes e entendimentos. Houve algo que tinha um cheiro inconfundível e um sabor jamais esquecido.

E no meio de tantas coisas, houve algo que não conseguíamos encerrar, que não compreendíamos que não acreditávamos.      

Havia sempre uma ilusão, uma insatisfação, uma consciência plena dos defeitos, tonando-nos submissos de nós mesmos.           

Naquele momento tudo estava com um cheiro já conhecido e com o mesmo sabor que jamais eu havia esquecido.

E no meio de tantas coisas, algo se encerrou, algo foi compreendido, e então eu acreditei.
 Acreditei que na vida temos que impôr limites, não aos outros.
     Mas em nós mesmos! 
                             Limites no amor, limites na dor, limites nos cheiros e no sabor.

E no meio de tantas coisas, houve o caos, o desespero, a amargura, o ressentimento. 
Alguns dizem até que houve amor! Mas nunca saberemos, afinal, o que é o amor?

(...)
E no meio de tantas coisas, há a memória.
E no meio de tantas coisas, há as preces.
E no meio de tantas coisas, há o luto, por aquilo que se permitiu “ir”.
E no meio de tantas coisas, há a transformação, por aquilo que se permite “vir”.
E no meio de tantas coisas, há o amadurecimento, por aquilo que fica!

E no meio de tantas coisas, há a certeza de que ninguém melhor do que você mesma, para uma boa companhia e para renovar todo aquele sabor!
  Carolina/ 2012



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