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domingo, 3 de junho de 2012

A conversa especial!



É preciso “blindar-se” das coisas ruins que surgem em nossas vidas... 

É preciso sentir a liberdade, para voltar a crer... 

Sugiro nos sentarmos ao lado de uma amiga, apenas para PARAR e conversar... 

Não precisa ter pauta, seguir roteiro. 

Deixe a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas peço que conte de você e deixe eu lhe contar de mim. 

Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. 

Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. 

Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa. 

Sugiro a conversa com uma grande amiga ou amigo, alguém que de alguma forma lhe edifique... 

Converse com uma pessoa especial pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As gentilezas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. 

Especial pra falar de coisas sensíveis. 

Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. 

Sentimos falta de acreditar e saborear estes afetos em nosso cotidiano. 

Contem sobre os lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. 

Procure a amizade especial para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. 
Uma amizade para se conversar com o coração. Como já não fazemos. 


E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. 

Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras. 

Experimente sentir a conversa entre os corpos!
Acredite!

 =)                                                           Carolina / 2012 

( texto adaptado de Ana Jácomo)

2 comentários:

  1. Carol... adorei seu blog. Parabéns! Meu legal o texto, as reflexões e a sensibilidade. Beijos. Débora

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  2. a boca é o que menos fala no corpo. !

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Sensibilize-se!